Em Minha Solidão

Os pássaros
sobre o fim
da tarde.
Um pôr do sol
que me lembra
os teus olhos
castanhos.

Que ainda
brilham em
minhas memorias
e lembranças.
Que ainda
vejo quando
olho para o
horizonte.

Tudo de belo
ainda me
levam a você.
Agora o sol se 
esvai sem você.
Mas você está
sempre aqui em 
minha solidão. – Tiago Amaral

Fria Chuva

Te espero ao
outono.
Ainda te sinto
em meio a
primavera.

Ainda te vejo
da janela 
de frente por
mar.

Ainda te 
sinto mesmo
quando o sol
cai sobre o 
horizonte.

A tarde em 
sua ausência,
mas eu sempre
estarei aqui,
mesmo sob
a fria chuva
de primavera. – Tiago Amaral

Minha Alma

Viste minha
alma a minha
amada.
Da tua boca
esperava os 
pássaros
o teu canto.

Não contive
um só suspiro
àquela que
minha alma
amava.

E lindamente
a via e até
as flores por
ela se rendia.

E sempre que
a via por ela
de amor meu
coração se
preenchia. – Tiago Amaral

Teu Templo

O céu escureceu
sobre mim.
Um jardim 
em sua memória.
Espero que
estejam bem.

Uma tarde 
sob a fria 
chuva de 
primavera
se disperde
a sim como
você um dia.

Vejo o teu
rosto no 
horizonte
mesmo sob
o temporal
que se aproxima.

Meu coração
ainda te guarda.
Mesmo sob
as tempestades
em tua ausência. 
Teu eterno templo. – Tiago Amaral

Tuas Lembranças

Mais um dia,
mais manhã
sombria.
Templo da
minha solidão.

Sinto sua 
recordação em 
minhas mãos.
Tuas doces
lembranças.

Flores sob
o fim de tarde.
Tuas lembranças
que ainda
florescem em
mim.

As únicas
coisas que
você deixou
em meio a
esse temporal. – Tiago Amaral

Sozinho No Vale

Sob o céu ao
longe viste
belas montanhas
de prata sob
o sol da alvorada.

Calma e feliz
encontrava-se
a alma de quem
se via só em meio
ao vale.

Rios e riachos
banhava-se
os pés e os dois
calcanhares
em suas águas. 

E agora cercados
por lírios mansos
como borboletas
em uma manhã 
de primavera. – Tiago Amaral

Aos Teus Olhos

A beleza viste
eu em teus olhos.
Aonde tudo me
leva a encontrá-los.
Seja sob as
tempestades.

Ou sobre as
correntezas.
Sobre a fúria
das marés
em minha 
solidão.

Meu coração
perdido em
algum lugar.
Em meio a essa
tarde que mais uma
vez se despede
em sua ausência. 

Tudo me leva
aos teus olhos.
Tudo me leva
a eles mesmo
entre as ruínas
de tua ausência. – Tiago Amaral

Temporal de Primavera

Tão longe viste
o coração a
minha amada.
Que de amor 
por ela suspirava.

Meus olhos
a seguem e
se perdem no 
labirinto da
sua beleza.

E toda saída 
leva o meu 
coração aos 
teus olhos.
Em toda saída
eu encontro
você.

Temporal de
primavera e
todos os 
pensamentos
me levam a ela. – Tiago Amaral

Esplendor Noturno

A natureza 
sobre o mar.
As estrelas
preenche o
céu noturno.

Belíssima
noite em
pleno luar.
E o coração
a navegar.

Em toda
esplendor a 
noite era
uma princesa.
Em toda sua
sutileza e 
pureza.

Sonhava 
naquela noite
aonde nós
braços dela
eu adormecia. – Tiago Amaral

Jardim de Eras

Um jardim 
de eras. 
Que triste
recordação.
A emoção
dos teus olhos
naquele por
do sol.

Só queria 
sentir mais
ima vez a
emoção em
meu coração.

O fim da 
primavera.
Tudo pra mim
se foi quando
você partiu, 
como a luz de 
um farol
que se apagou.

Em minhas
memorias
templos de 
ruínas
sob o céu 
nublado de tua
ausência. – Tiago Amaral

Em Meio A Natureza

A tarde o sol
e a se pondo
sobre o horizonte.
Pássaros sobre
o entardecer.

Em meio a
primavera de
fim de tarde.
Toda plenitude
se refletia nós
olhos do lince.

Em meu 
coração toda 
emoção do que 
era está livre.
Nas planícies
a beleza do
lince.

Minha alma
a se encontrar
livremente
em meio a 
beleza da 

natureza. – Tiago Amaral

Antigas Ruínas

Um jardim
secreto sob a 
fria tarde.
Quanta saudade
entre antigas
ruínas.

Antigas e vazias
sepulturas.
Ainda guardo
tuas esculturas.
Flores de 
recordação.

Que saudade
das flores da
tarde, sob esse
céu nublado
de uma tarde
fria de primavera.

Pássaros 
voavam sobre 
aquele amanhecer
tão bonito, quanto
os teus olhos. – Tiago Amaral

Canto da Natureza

O Canto dos
pássaros e
dos riachos.
Livres entre
as estações.

Águas que
escorrem entre
pedras abaixo
do imenso
azul límpido
do céu.

Toda clara e
vasta imensidão.
Cavalos 
selvagens de
encontro ao
vento das
colinas.

Tudo brilhava
como o sorriso
claro e belo de 
uma menina. – Tiago Amaral