sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Nós Olhos

Ela era a doce brisa de
uma manhã de outono.
Como esquecer daqueles
olhos entre as margaridas?!

Como esquecer de suas
linhas que se transfigura
eternamente em minha
mente?!

Espuma do mar sobre
as areias finas de uma
manhã fria.
Enquanto dançava ao
redor da fogueira seus
olhos me guiavam.

Nos olhos dela eu via
refletidos todos os meus
sonhos e planos.
Minha mente então
dançava junto com ela.

Explosão luar sobre os
meus olhos.
Espelho negro quebrado
tudo se distorcia sem ela.
Raízes que sangram
eternamente. – Tiago Amaral



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