terça-feira, 29 de junho de 2021

Solitário Amanhecer

O tempo já não 
é mais o mesmo.
Uma silhueta de
frente para o mar.
Enquanto a tarde
mais uma vez
chegava ao fim.

Quantas 
lembranças que 
agora retornam
a sim como as 
ondas do mar.

É os teus olhos
que ainda vejo
por de trás da
nevoa do triste
e solitário
amanhecer.

Eu ainda te vejo
sobre o horizonte
de flores da cor
do mar e é por isso
que sempre será
os teus olhos
que eu nunca deixarei
de amar. – Tiago Amaral



segunda-feira, 28 de junho de 2021

Por Sua Causa

Oh, meu bem 
de saudade agora
choram as rosas
por causa de
você.

Elas agora
já não cantam
mais.
Apernas choram
de saudade
de você.

Uma tristeza
tão grande
agora mora
em meu coração
por causa de
você.

Até as pequenas
coisas perderam
se a razão de
existe por causa
de você querida. – Tiago Amaral




sexta-feira, 25 de junho de 2021

Eterna Primavera

O tempo se fecha
como rosas
escuras.
Tudo mudou em 
mim quando
vi os teus olhos.

Eu ainda desenho
os teus olhos
para me lembrar.
O tempo ficou
em velhas fotografia
e na memória.

Um coração que
ainda escuto e
uma alma que
ainda sinto em
meio as tardes 
chuvosas e frias
de inverno.

Mas é aqui em
minha alma que
você ainda floresce.
A doce primavera 
que jamais terá fim. – Tiago Amaral




quinta-feira, 24 de junho de 2021

Distinta Tarde

Quanta solidão
nesse fim de 
tarde de inverno.
E parece que
tudo foi sem
querer.

E a sim que as
acontecem.
Vejo mais uma
vez o sol se pondo
por de traz do
velho e solitário 
moinho.

Parece que aquela
distinta tarde 
foi ontem.
Seus olhos eram
como duas luas
a surgirem em
meio a uma tarde
de primavera.

A luz do velho
farol me trazem
lembrança do
brilho dos teus
olhos e de como
a primavera
parecia não ter
fim com você aqui. – Tiago Amaral





quarta-feira, 23 de junho de 2021

Eterna Primavera

Entre as flores 
Sobre o frio 
amanhecer.
É somente você
que o tempo me
traz.

Olho castanho
em uma tarde
quente e distinta
de primavera.
E você ainda 
continua lá junto
com a estação.

Como em meus
desenhos.
Como também
em minhas
pinturas. 
Como na distinta
tarde de primavera.

Algum dia em
uma outra 
primavera
em uma outra 
circunstância
ou em alguma 
dimensão 
planetária.
Tudo voltará a
florir novamente
e eu estarei lá por 
você... meu amor. – Tiago Amaral




terça-feira, 22 de junho de 2021

Conto: Famintos

De lá de cima eu podia vê-los, famintos e sedentos. Mesmo de lá de baixo eles podiam sentir o cheiro de carne humana fresca. Sabiam que tinha alguém no topo e por isso cercaram todo o prédio. Mas não tinha como eles entrarem.

Passei um bom tempo no topo daquele arranha céu com um rifle de alta precisão. Era a sim que eu passava o tempo algumas vezes no alto daquele edifício. Estourando a cabeça de alguns famintos. 

Com os malditos famintos perambulando por aí, faziam com que o mundo inteiro cheirasse a merda e carne podre. Via-se as moscas voando em cada esquina por onde se passava. Tinha muito mantimentos naquele prédio, o suficiente para alguns anos. Então eu não tive pressa de sair de lá rapidamente.

Mirei de lá do alto na cabeça de um deles e atirei e vi os seus miolos podres espalhando pelos ares. A sim passava boa parte do tempo, estourando a cabeça desses malditos fedorentos. Até que era divertido estourar seus miolos de lá de cima.

Os malditos não podiam ver o cheiro de carne. Que ficavam sedentos atras de crebro humano e corriam atras da vítima. E a sim eu fugir de um grupo de famintos e me refugiei no prédio em busca de me manter seguro lá.

Dava para ouvir os rosnado dos malditos do lado de fora, e o cheiro que era horrível. Então passei o tempo vasculhando todo o prédio. Depois eu fui até o topo daquele enorme edifício. E lá eu fiquei e passava o tempo detonando os miolos daqueles malditos de lá do alto.

Eu estava sozinho com a cidade infestada de zumbis. Demorei muito para encontrar com vocês. A cidade infestada de famintos por todos os lados. A cidade completamente vazia e abandonada. A única coisa que se vi eram eles perambulando por todos os lugares em busca de crebro humanos. Pós era o que mantinham eles ainda vivos ou de pé.

 Animais como abutres, lobos e até mesmo roedores perseguiam os malditos. E até os animais doméstico não tiveram outra escolha se não a de devorar os seus donos. A cidade estava infestada nada mais parecia como antes. A natureza era a única coisa que voltava prosperar e de resto mais nada. Não encontrei nenhum sobrevivente por lá para me ajudar. Mas estava seguro eu tinha uma carta na manga comigo. Eu tinha um paraquedas e a sim eu pude dá o fora daquele prédio cercados pelos malditos famintos.

Então em algum momento eu resolvi saltar pôs já havia passado muito tempo no topo daquele prédio. E vasculhando todo o edifício em busca de mantimentos. Então eu saltei de lá do alto sobre os malditos e todos eles me perceberam voando sobre suas malditas cabeças. E então os malditos foram perseguindo o meu voo até eu cair. 

Quando cai e sentir os pés no solo achei um carro parado que ainda funcionava e então entrei e o liguei rapidamente. E seguir pela estrada, mas foi por pouco. Eu quase fui pego pelos malditos famintos. E teria ficado lá mesmo como um deles ou teria sido devorado pelos malditos.

Na estrada eu me sentir mais livre e seguro apesar de ver alguns deles perambulando. Sem cérebro humano os miseráveis não duram muito tempo. Tem de comer os miolos de alguém ou transformá-lo para dá continuidade a essa maldita plaga. Mas em fim eu escapei de uma horda gigantesca de zumbis e seguir pela estrada rude. E encontrei com vocês e foi bom encontrar sobrevivente nesse mundo infestados por famintos. Agora eu só quero sobreviver como sempre sobrevivi. – Tiago Amaral



segunda-feira, 21 de junho de 2021

Sobre O Uivo dos Lobos

Oh luz da saudade
nessa hora tão
amargurada
você vem para me
lembrar.

O vento sopra e
se vai sobre o
morro seguindo
o uivo dos lobos
uivantes.

E com o frio 
chega-me a 
lembrança da face
dela para me
fazer lembrar do
quanto a amo.

Cadê ela além
da sua doce 
imagem correndo
sobre o vale
em minha
direção... – Tiago Amaral