quinta-feira, 5 de junho de 2025

Jardim das Memórias

 Com folhas
de outono.
Como um jardim
sob a chuva.
Como corvos
voando sob
o amanhecer.

Na tarde,
o entardecer
que chega
em sua secreta
solidão.
Folhas que
se dissipam
em pleno ar.

Um jardim
em minhas
memórias,
como flores
sob a chuva,
como teus
retratos
em meus desenhos.

Enquanto
a chuva cai,
enquanto
a tarde
se esvai,
enquanto
o tempo
se fecha
sobre
minha secreta 
solidão. – Tiago Amaral



segunda-feira, 2 de junho de 2025

Memórias de Outono

Ao longe
gaivotas 
voam sobre
as águas do
oceano.

No cais 
um barco 
solitário.
Enquanto
folhas de 
outono 
se perdem 
no ar.

O retrato
de um velho
farol.
Memorias
de um velho
moinho.

Enquanto
a chuva
começa a cair.
E o sol se
põe sobre o
horizonte. – Tiago Amaral



quinta-feira, 22 de maio de 2025

Jardim de Orquídeas

Orquídeas
de um jardim
secreto.
O farol
solitário
como o pôr
do sol.

Lembranças
que cercam
o velho
moinho,
como crianças
a brincando
ao vento.

Mesmo sob
a fria
tarde de
outono,
as ondas
tão solitárias...

Ainda assim
retornam
para beijar
a praia.
Memórias
repentinas.

Lembranças
que voltam
como ondas
do mar,
como cada 
estação
que se esvai. – Tiago Amaral



quinta-feira, 15 de maio de 2025

Lágrimas de Outono

Quantas lembranças
retornam como
ondas do mar.
Olho a linha
do horizonte
para me recordar.

Uma casa sob
a chuva em meio
à tarde fria.
Tantas recordações,
como antigas
canções
que tocam no rádio.

Diante do imenso
oceano, enquanto
o vento sopra
entre nuvens
de algodão.

Parece que
tudo ainda está
no ar, como folhas
secas de outono
levadas pelo vento. – Tiago Amaral




segunda-feira, 5 de maio de 2025

Jardim Solitário

Flores em
secretas
solidão.
Um jardim
solitário
sob a chuva
de outono.

Hoje, a tarde
foi tão fria
como aquela
última tarde
de inverno.

Saudades
repentinas,
como folhas
secas de outono
ao vento.

Minhas únicas
testemunhas
são essas
lembranças,
como esperanças
sob a tarde
fria. – Tiago Amaral



sexta-feira, 11 de abril de 2025

Jardim Silencioso

O sol alaranjado
de outono.
As tardes frias,
como as folhas
secas que dançam
com o vento.
 
Que o vento
sempre traz de
volta — assim
como retornam
as lembranças
daquela tarde
de primavera.
 
Quantas canções
a tocar no
rádio, enquanto
vejo o tempo
lá fora —
como corações
que se perdem
na chuva.

Parece que os
dias não são
mais os mesmos.
Nem mesmo o
jardim, que antes
vivia a florir. – Tiago Amaral





quarta-feira, 2 de abril de 2025

Saudade Distinta

Rosas
também
morrem.
Folhas que
se perdem
no vento
da tarde.
 
Uma saudade
em plena tarde
de outono.
Lembranças
nos cômodos
da casa.
 
Um dia de
chuva.
Uma manhã
tão cinza.
Uma saudade
tão distinta.
 
A tarde se
esvai como
o fim de cada
estação que
chega ao seu
fim.
O pôr do sol
no entardecer. – Tiago Amaral